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Transplante de córnea

O transplante de córnea consiste na troca total ou parcial de uma córnea alterada por outra saudável. Está indicado quando há perda de transparência, integridade ou grande irregularidade corneana.

Diversas patologias podem levar à indicação de transplante de córnea, dentre as quais Distrofia de Fuchs, úlcera de córnea e ceratocone avançado.

O transplante penetrante é aquele onde é trocada toda a espessura da córnea, enquanto no transplante lamelar é trocado apenas uma porção da córnea. O transplante lamelar anterior consiste na troca da porção anterior da córnea e possui nas cicatrizes e no ceratocone as suas principais indicações. Já o transplante lamelar posterior também chamado de transplante endotelial, está indicado nos casos de patologias do endotélio, principalmente a ceratopatia bolhosa secundária a Distrofia de Fuchs.

Banco de olhos e fila de transplante

Todo o paciente candidato a transplante deve ser inscrito junto ao Sistema Nacional de Transplantes (SNT), na chamada fila única. Esta fila obedece aos critérios estabelecidos por lei, que consideram o tempo decorrido da inscrição e a compatibilidade de idade entre o doador e o receptor como critérios únicos que regem a fila. Somente pacientes que se enquadrem nos critérios de urgência têm direito à priorização. Esta inscrição deve ser feita por profissional oftalmologista credenciado junto ao SNT e com treinamento comprovado em transplante de córnea.

O Rio de Janeiro passou por uma grande reestruturação nos últimos anos, com a criação do Programa Estadual de Transplantes (PET). No momento, o estado do RJ conta com dois Banco de Olhos (INTO e Volta Redonda). Ainda há uma grande fila de espera por tecido corneano, porém com notável aumento no número de transplantes realizados no RJ no último ano.

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