Entre os avanços tecnológicos na oftalmologia, o OCT (Tomografia de Coerência Óptica) se destaca como um dos exames mais modernos e indispensáveis para diagnosticar e monitorar diversas doenças dos olhos. Este exame certamente foi um divisor de águas no diagnóstico, compreensão das doenças da retina e monitorização de prognóstico e tratamento.
Se você tem dúvidas sobre o que é o OCT, como ele funciona e para quais condições ele é indicado, este texto foi feito para você!
O que é o OCT?
O OCT (Tomografia de Coerência Óptica) é um exame de imagem avançado, não invasivo e indolor, que permite ao oftalmologista visualizar com altíssima precisão as diferentes camadas da retina, do nervo óptico e outras estruturas oculares.
Ele funciona como uma “ultrassonografia de alta definição”, mas em vez de usar ondas sonoras, utiliza luz infravermelha para capturar imagens detalhadas do olho em cortes extremamente finos. Portanto, o aparelho faz a captura das informações através de luz e não de radiação, tornando sua realização segura e inofensiva aos olhos, ainda que repetido múltiplas vezes.
Essas imagens ajudam a identificar alterações mínimas, muitas vezes imperceptíveis em exames de rotina, tornando o OCT uma ferramenta indispensável na oftalmologia moderna.
Como o OCT é feito?
Se você está buscando informações sobre como o OCT funciona, pode estar se perguntando: “O exame dói?” ou “Quanto tempo demora um OCT?”. A boa notícia é que o procedimento é rápido, seguro e indolor.
Passo a passo do exame:
- O paciente senta-se em frente ao aparelho, apoiando o queixo e a testa em uma base para manter a posição estável.
- O equipamento emite uma luz infravermelha sobre o olho e começa a capturar imagens detalhadas das estruturas oculares.
- Durante o exame, o paciente precisa apenas olhar para um ponto fixo dentro do aparelho.
- O processo dura em torno de 5 minutos e não exige dilatação da pupila na maioria dos casos.
Após o exame, o oftalmologista avalia as imagens geradas, que são altamente detalhadas e permitem identificar alterações precoces nas estruturas oculares.
Para quais doenças o OCT é indicado?
O OCT é fundamental para o diagnóstico e o acompanhamento de várias condições oftalmológicas. Muitas pessoas procuram na internet qual o melhor exame para degeneração macular, retinopatia diabética, ou ainda “como saber se têm glaucoma. O OCT é a resposta para muitas dessas dúvidas. As principais condições oculares que precisam do OCT para sua avalição são:
- A DMRI é uma das principais causas de perda de visão central em pessoas acima de 50 anos.
- A doença danifica a mácula, comprometendo a capacidade de enxergar detalhes finos.
- O OCT é essencial para:
- Identificar as formas seca e úmida da DMRI.
- Monitorar a progressão da doença.
- Avaliar a eficácia de tratamentos, como injeções intravítreas na forma úmida.
- O glaucoma é uma doença silenciosa que afeta o nervo óptico, podendo causar perda de visão irreversível se não for detectado a tempo.
- O OCT é uma das principais ferramentas para:
- Medir a espessura da camada de fibras nervosas da retina.
- Detectar danos precoces no nervo óptico, mesmo antes que o paciente perceba sintomas.
- Acompanhar a progressão da doença e ajustar o tratamento.
- A retinopatia diabética ocorre em pessoas com diabetes, podendo causar inchaço, sangramentos e danos nos vasos sanguíneos da retina.
- O OCT é utilizado para:
- Identificar o edema macular diabético, uma complicação comum e tratável.
- Avaliar alterações vasculares e estruturais precoces.
- Monitorar a resposta a tratamentos, como laser ou injeções intravítreas.
- Buraco Macular e Membrana Epirretiniana
- Essas condições afetam a mácula, podendo causar distorção visual ou perda de visão central.
- O OCT é crucial para:
- Detectar precocemente essas alterações.
- Avaliar o prognóstico e a necessidade de cirurgia.
- Monitorar o pós-operatório para garantir uma recuperação adequada.
- Edema Macular
- O edema macular é caracterizado pelo inchaço na mácula, geralmente causado por condições como diabetes, oclusão venosa ou inflamações oculares.
- Com o OCT, é possível:
- Confirmar o diagnóstico e medir o grau de inchaço.
- Acompanhar a resposta a terapias, como injeções intravítreas ou medicamentos.
- Ajustar os tratamentos de acordo com as alterações detectadas.
- Descolamento de Retina
- Em casos de descolamento de retina, o OCT auxilia no diagnóstico e no planejamento do tratamento cirúrgico.
- Ele também é importante para identificar descolamentos menores, que podem ser tratados de forma preventiva.
- Doenças Hereditárias da Retina
- Condições genéticas, como a retinose pigmentar e Doença de Stargardt, podem ser avaliadas com o OCT para:
- Detectar alterações estruturais precoces.
- Monitorar a progressão da doença.
- Avaliar a eficácia de novas terapias, como tratamentos genéticos ou experimentais.
- A uveíte pode causar edema macular ou alterações inflamatórias na retina.
- O OCT ajuda a identificar o edema e monitorar a eficácia do tratamento anti-inflamatório.
- Neuropatias Ópticas
- Alterações no nervo óptico causadas por doenças como esclerose múltipla ou hipertensão intracraniana podem ser avaliadas pelo OCT.
- O exame mede a espessura das fibras nervosas e identifica danos precoces, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento.
- Distúrbios Vasculares da Retina
- Doenças como a trombose venosa ou a oclusão arterial da retina podem causar inchaço ou afinamento na mácula.
- O OCT é essencial para detectar esses problemas e orientar o tratamento adequado.
- A coriorretinopatia serosa central é uma doença que ocorre quando há um acúmulo de líquido sob a retina, geralmente relacionado ao estresse, uso de corticoides ou outras condições sistêmicas.
- Os principais sintomas incluem embaçamento visual, distorções (metamorfopsia) e dificuldade de enxergar detalhes.
- O OCT é crucial para:
- Detectar e medir o acúmulo de líquido na mácula.
- Avaliar a área afetada pela doença e seu impacto na retina.
- Monitorar a melhora ou a resposta a tratamentos.
Quem deve fazer um OCT?
Você pode estar se perguntando: “Preciso de um OCT?” ou “Quando é recomendado fazer este exame?”. Aqui estão algumas situações em que o OCT é altamente indicado:
- Pessoas com mais de 50 anos: Especialmente para avaliar riscos de DMRI e glaucoma.
- Pacientes com histórico familiar de doenças oculares: Como glaucoma ou degenerações da retina.
- Diabéticos: Para monitorar a retinopatia diabética e prevenir complicações.
- Pessoas que percebem alterações visuais: Como visão embaçada, distorções ou dificuldade para enxergar detalhes.
- Quem já faz tratamento para doenças oculares: O OCT é essencial para acompanhar a resposta a terapias como injeções intravítreas.
- Pré operatório de cirurgia de catara: Antes de uma cirurgia de catarata, o OCT é fundamental para avaliar a mácula em detalhes, identificando alterações mínimas que podem impactar os resultados, como edemas ou membranas. Essa análise permite ao oftalmologista planejar a melhor estratégia, escolher as lentes intraoculares mais adequadas e garantir o melhor resultado visual possível para o paciente.


Perguntas frequentes sobre o OCT
- O exame de OCT dói?
Não. O OCT é completamente indolor e não invasivo. Durante o exame, você apenas precisa olhar para uma luz enquanto o equipamento captura as imagens.
- Preciso dilatar a pupila para fazer o OCT?
Na maioria dos casos, não é necessário dilatar a pupila. No entanto, em algumas situações específicas, o oftalmologista pode solicitar a dilatação para obter imagens ainda mais detalhadas.
- Posso fazer o exame mesmo usando lentes de contato?
Sim. Você pode realizar o OCT com lentes de contato, mas pode ser solicitado que as retire para maior conforto durante o exame.
Por que o OCT é tão importante?
O grande diferencial do OCT é sua capacidade de detectar alterações precoces e mínimas, muitas vezes antes que o paciente perceba sintomas. Isso é crucial para doenças como o glaucoma e a DMRI, onde o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na preservação da visão.
Além disso, o OCT oferece informações detalhadas que guiam o tratamento e monitoram a resposta, garantindo um cuidado mais personalizado e eficaz.
OCT e Doenças da Retina: A experiência científica do Dr. Luiz Roisman
Na oftalmologia, a combinação de tecnologia de ponta e experiência médica faz toda a diferença no diagnóstico e tratamento das doenças oculares. O Dr. Luiz Roisman é amplamente reconhecido como um dos maiores especialistas do Brasil em Tomografia de Coerência Óptica (OCT) e doenças da retina, com uma trajetória que combina excelência clínica e contribuição científica.
Com inúmeras publicações científicas internacionais disponíveis no PubMed e a edição recente de um livro amplamente reconhecido sobre o tema, feito em parceria com especialistas internacionais, a obra consolidou-se como uma referência indispensável para oftalmologistas e pesquisadores da área.
Com essa sólida base científica e prática, o Dr. Roisman tornou-se uma referência no tratamento de condições oftalmológicas complexas, como Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), edema macular diabético, coriorretinopatia serosa central, buracos maculares, e membrana epirretiniana, entre outras.
Conclusão
O OCT é uma ferramenta revolucionária, capaz de transformar o diagnóstico e o acompanhamento de inúmeras doenças oculares. Sua precisão e capacidade de detectar alterações precoces são fundamentais para preservar a visão de pacientes.
OCT na Clínica Roisman: Tecnologia e Cuidado Personalizado
A Clínica Roisman oferece tecnologia de ponta para exames de OCT e OCTA, garantindo imagens precisas e diagnósticos confiáveis. Com equipamentos modernos e uma equipe reconhecida, nosso foco é oferecer um cuidado personalizado e baseado nas mais recentes evidências científicas.
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