O transplante de córnea consiste na troca total de uma córnea alterada por outra saudável. Está indicado quando há perda de transparência, integridade ou grande irregularidade corneana.
Diversas patologias podem levar à indicação de transplante de córnea, dentre as quais Distrofia de Funchs, úlcera e ceratocone avançado.
O transplante penetrante é aquele onde é trocada toda a estrutura da córnea, enquanto nos transplantes lamelares, são trocados apenas uma porção de córnea.
O transplante lamelar anterior consiste na troca de porção anterior na córnea e possui nas cicatrizes e no ceratocone as suas principais indicações. Atualmente, a técnica mais empregada nesta modalidade de transplante é o DALK.
Já o transplante lamelar posterior, também chamado de transplante endotellial, está indicado nos casos de patologias do endotélio, principalmente na Distrofia e de Fuchs avançadas ou na ceratopatia bolhosa secundária e procedimentos cirúrgicos.
Atualmente, as técnicas mais empregadas nesta modalidade de transplante, são o DSEAK e o DMEK.
Banco de olhos e fila de transplante
Todo o paciente candidato a transplante deve ser inscrito junto ao Sistema Nacional de Transplantes, na chamada fila única. Está fila obedece os critérios estabelecidos por lei, que consideram o tempo decorrido da inscrição como principal critério que rege a fila. Somente pacientes que se enquadrem nos critérios de urgência ou priorização, que são estabelecidos por lei, têm direito a realizar transplante sem aguardar a fila. A inscrição do candidato a transplante só pode ser feita por profissional oftalmologista credenciado junto ao SNT e com treinamentos comprovado em transplante de córnea.